quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O retrato fiel da inoperância

Gostaríamos muito de não nos reportar a questões políticas administrativas de Pesqueira. Mas infelizmente, a situação local chegou a um patamar de desacertos que não podemos evitar.
Ocorre-nos neste momento um dito popular que diz: “o pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”. Sim, porque durante a campanha política  eleitoral de 2008, para prefeito, foi praticada compra de votos através de distribuição de cestas básicas e outros ilícitos meios, fato do conhecimento público, menos da justiça brasileira que, até hoje, engaveta os processos.
O final do primeiro ano de governo de Pesqueira (2009) foi comemorado com a cassação do mandato da prefeita. Então se estabeleceu um verdadeiro estado de expectativa e especulação jamais visto, motivando entraves na administração pública do município e insegurança nos assessores e funcionários de todos os níveis. Vereadores da base, inclusive, foram orientados pela prefeita cassada a se ausentarem da cidade, para que não fosse recebida a decisão judicial.
Sem nos deter aos fatos judiciais que ilustraram o início do segundo ano (2010) da administração municipal, dada a vergonhosa e, felizmente, mal sucedida candidatura a deputado estadual do ex-prefeito, ditador por natureza, pouquíssimo se fez em benefício do povo pesqueirense. Dessa forma, decorriam dois anos de inoperância. Alguns secretários e diretores foram exonerados. O que importava, então, era arrecadar dinheiro para fazer face às despesas com os processos e a campanha eleitoral/2010. Tudo parado. E o município a gerenciar o prejuízo. Certamente, estamos nos fazendo entender. É só um pequeno exercício de memória.
Nessa sequência de fatos menores, chega 2011. Ah, este ano é a véspera do das eleições municipais! Com a administração publica municipal caindo pelas tabelas, sem nenhum objetivo, a governante sub judice dana-se a correr atrás do prejuízo. No período menos apropriado, por conta das chuvas, manda asfaltar avenidas e ruas da cidade, totalmente desarticulada com órgãos do governo estadual, a exemplo da Compesa que se encontra em vias de danificar todo o asfalto, quando da substituição dos canos mestres e secundários nas principais, senão em todas as vias beneficiadas. Isso é falta de planejamento, entrosamento e articulação administrativa. Não parece que a executiva desta cidade, segundo dizem quando era secretária de educação, fez um curso de administração pública.
Por fim concluímos com o mais recente fato da exoneração do Secretário de Turismo e nomeação da irmã da gestora municipal, caracterizando prática de “nepotismo”.

Até breve!

Ananias e Souza Silva

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