Longe de mim a ideia de contestar o último resultado da pesquisa de opinião pública, promovida pelo Ibope/Band, sobre os dez governadores de nove Estados e o do Distrito Federal, divulgada na noite do dia 22 de dezembro de 2011, pela emissora paulista de televisão, onde o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, ficou em primeiro lugar com 89% de aprovação pessoal à frente do governo do Estado, distante 15% do que ocupou o segundo lugar, no caso, o governador do Paraná, Beto Richa.
O público ouvido foi de 10.878 moradores, entre os dias 3 e 6 deste mês. Ressalte-se que foram dos Estados de maior receita e desenvolvimento econômico, político e social. Para melhor realce e fidelidade desse levantamento, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), ficou em último lugar, isto é, na décima posição, graças à má administração do erário e de suas responsabilidades governamentais, nas barbas do Governo federal. Que lástima!
A gestão do governador pernambucano foi conceituada com 79% entre ótima (34%) e boa (45%). No outro extremo, com 7% entre ruim (4%) e péssima (3%). É realmente um ótimo presente de Natal, como destacou o Jornal do Commercio de 23/12/2011, para o administrador público que aspira vôos mais altos. Parabéns!
Contudo, para firmar, e até elevar mais esses percentuais de aprovação, é necessário que sejam atacados certos gargalos da administração pública estadual, quais sejam: reparar (consertar) e fazer construir estradas estaduais, fundamentais para o desenvolvimento e progresso do Estado, oferecendo real segurança e economia a quem as utiliza; investir seriamente em saneamento básico e na infraestrutura do abastecimento de água própria para o consumo humano, principalmente nas cidades do interior, a exemplo de Pesqueira, cuja comunidade está vivendo dias de suplício por falta desse líquido; fazer executar projetos de mobilidade, com abertura de vias que facilitem a fluidez do trânsito nas cidades da Região Metropolitana do Recife, além de meia dúzia de outras interioranas (Caruaru, Garanhuns, Santa Cruz do Capibaribe, Serra Talhada, Salgueiro e Petrolina); desenvolver campanha educativa para pedestres e condutores de veículos, dando ênfase para os motociclistas, cujo número de acidentados é alarmante; implantar fábricas do sistema SUAPE nas cidades das regiões Agreste e Sertão, criando empregos para fixação dos jovens nas sedes de suas naturalidades; desenvolver programas de incentivo a profissionais da área de saúde para o exercício de suas especialidades, corrigindo esse crucial obstáculo proibitivo do acesso aos serviços hospitalares, entre tantos que as famílias pernambucanas precisam e merecem, especialmente as de Pesqueira.
É o que defendo.
Rodrigo Henrique Medeiros